... e provavelmente continuará assim...
Não por descaso aos meus queridos e fiéis 3 leitores, mas sim porque o tempo fecha sempre que não estou cuidando do treinamento do meu ajudante de Astrônomo de Apartamento. E quando não fecha, eu estou cansado demais para arrastar o equipamento para varanda.
Mesmo assim, não foi um período de completa inércia, como hei de mostrar neste o no próximo post!
Uma consequência de montar um Observatório Internacional no meio da cidade é a interminável incidência de luz proveniente do sistema de iluminação pública no equipamento e nos aerossóis da atmosfera situada a frente do asterismo a ser observado.
Sempre tentei contornar essa situação batendo as fotos o mais na vertical possível ou procurando dias em que a atmosfera se encontrava mais limpa (depois de chuvas, por exemplo).
Mesmo assim, a luz dos postes sempre batia lateralmente nos equipamentos, por vezes na abertura principal do telescópio, o que para fotos rápidas não era problema, mas para longas exposições provocava ruídos indesejados e falta de contraste.
Uma cúpula seria a solução, não fosse a falta de dinheiro e a necessidade de destruir o andar em cima do meu apartamento.
Uma solução factível seria pegar um cobertor pesado e velho e pendurar ele entre o telescópio e as fontes de luz. Ficou tão ridículo que não tirei foto da montagem em si, mas posso atestar que a coisa dá resultado!
Abaixo, fotos da nebulosa Trífide, antes de depois de armada a barraca (no bom sentido astronômico da coisa).
Melhor imagem da Trífide em post anterior cheio de caspa. |
Trífide após a instalação da cúpula high-tech de edredon estampado. O ruído na parte superior da imagem vem do teto da varanda, que estava levemente iluminado pela rua. |
Close da mesma nebulosa. Eu gostei... |
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