1) Por ser azimutal (se mover nos eixos x e y), era necessário ajustar os dois eixos ao longo da observação, já que 99% do que se move no céu, o faz num eixo inclinado (exceto no equador).
2) Não era possível ajustá-lo por uma engrenagem, o que tornava o ajuste um verdadeiro porre.
3) Não tinha apoio para câmera...
Logo, tirar uma foto no mesmo envolvia ajustar um telescópio que não parava na posição onde vc deixava, na direção de um alvo que se movia e que fazia com que o fotógrafo prendesse a respiração por período indeterminado até que câmera e ocular estivessem alinhadas e próximas. Porém, sem se tocar, ou o processo tinha que ser reiniciado até que o tele parasse de tremer. O passo seguinte era apertar o botão sem que tudo se desalinhasse... Então era ver se a foto ficou boa, ajustar a câmera, ajustar o tele, prender a respiração e por aí vai...
As fotos abaixo (Júpiter, Saturno e Lua), apesar de ruins, foram meu orgulho na época... geralmente mirava a frente de onde o alvo ia passar, para dar tempo de ajustar tudo.
